Quem tem uma boa ideia e decide colocá-la em prática, na maior parte das vezes, precisa de ajuda para tornar um sonho realidade. É o que fará, nesta sexta-feira, Cristiano da Silveira, diretor da i3 Tecnologia, empresa instalada no Santa Maria Tecnoparque.
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:: Veja todas as notícias de Economia e PolíticaEle está em Porto Alegre para, durante 7 minutos, apresentar, diante de uma plateia de mais de cem investidores-anjos, uma ideia inovadora, em busca de capital para colocá-la em prática. O projeto é de uma solução para treinamentos de policiais civis e militares serem mais efetivos.
No primeiro semestre deste ano, Silveira inscreveu o seu projeto no Programa Gaúcho de Capital Inovador, da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e da Federação da Indústria do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Nesse edital, 144 empresas foram pré-selecionadas.
Na segunda fase, ficaram 30 e, depois de mais algumas etapas, restaram 15 empresas, que desde agosto vêm sendo treinadas para melhorar seus projetos. Paralelamente, investidores em potencial também receberam uma capacitação, e hoje é o chamado Match Day, o dia do encontro entre os dois grupos. Como duas empresas não continuaram, serão apresentados 13 projetos.
A i3 é a única empresa de Santa Maria e a única da área de tecnologia da informação (TI). O nosso projeto é uma solução de controle e treinamento da polícia e do exército. Com o nosso software, as câmeras são capazes de interpretar uma cena, facilitando o acompanhamento do instrutor explica o empreendedor.
A intenção de Silveira é, quando tudo estiver pronto, fornecer o seu produto para a Brigada Militar e para a Polícia Civil, para ser usado no treinamento dos policiais.
Com o programa, em vez de um instrutor acompanhar o desempenho dos soldados ao invadir prédios nas simulações de operações, as câmeras poderão captar os sinais dos sensores no corpo dos policiais, transformando tudo em informações que podem ser avaliadas individualmente depois, pelos professores. Essa é a chamada simulação viva.
O sistema também pode ser ligado a câmeras de segurança em locais com entrada controlada de pessoas, como bancos, hospitais, entre outros.
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